Menino tem braço dilacerado por tigre no zoológico de Cascavel


Tá sobrando dinheiro, Beto?

Tadeu Veneri “taca-le pau”
Pelo Twitter, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) sapecou a borduna nos gastos com publicidade do governo Beto Richa. Só no segundo trimestre de 2014, foram destinados R$ 42 milhões em divulgação institucional, informa o deputado, mas apenas 10% desse valor foi gasto com a chamada publicidade legal: divulgação de utilidade pública, informações sobre serviços à população e editais, por exemplo, que conferem transparência aos atos públicos.
Só no segundo trimestre de 2014, foram destinados R$ 42 milhões em divulgação institucional. É mole?
Só no segundo trimestre de 2014, foram destinados R$ 42 milhões em divulgação institucional. É mole?
FiscalizandoBetoRicha.com
O atual mandatário do Palácio Iguaçu conta com atenção privilegiada na blogosfera. Merecida, uma vez que ele é dado a perseguir os blogueiros e jornalistas que destoam da notícia maquiada. Desde 2013 está no ar um site, www.fiscalizandobetoricha.com, que cumpre à risca o exercício cidadão de cuidar do interesse público. Vale a pena conferir!

Jura, Betinho?

Sem um único programa para chamar de seu, depois de quase quatro anos sentado no trono, o candidato à reeleição para o governo do estado, Beto Richa (PSDB), já admite publicamente que tem chances concretas de perder a eleição. Para não ficar tão feio e repetir o safanão que Luciano Ducci, seu sucessor na Prefeitura de Curitiba, levou nas urnas quando tentava se reeleger, Beto tenta justificar derrota como uma escolha sua e não dos eleitores.
Beto tenta justificar derrota como uma escolha sua e não dos eleitores. Foto: ANPr.
Beto tenta justificar derrota como uma escolha sua e não dos eleitores. Foto: ANPr.
Em entrevista na rádio Banda B nesta segunda-feira (28), o tucano diz que pode até perder a eleição por se negar a entrar na disputa violenta, aquele chute nos países baixos e no jogo pesado das ofensas., afinal, ele deixa tudo isso para o Ogier Buchi (PRP) representá-lo no front de batalha.Ouça a entrevista aqui.
Do Noticia Paraná

Déjà vu

A notícia que mais se repete nesse início de campanha eleitoral no Paraná é está: Beto condenado! O título não muda, apenas o conteúdo da matéria: o valor da multa, a situação em si, etc.
Na esmagadora maioria das vezes, Beto é condenado por uso da máquina do estado em seu favor, seja pelos perfis institucionais nas redes sociais, seja pelo sites do governo e assim por diante. O governador não cansa de dar trabalho para os advogados das coligações de oposição. Os da campanha de Gleisi Hoffmann, em especial, estão liderando esse quadro de medalhas.
Beto se desespera para justificar seus desmandos na Copel e Sanepar.
O título não muda, apenas o valor da multa. Foto: Divulgação.
Mexer com político pode, com empresário não
Esta parece ser a tônica das entidades empresariais de Londrina que no último domingo divulgaram nota criticando a atuação do Ministério Público no caso das irregularidades do Centro Comercial City em Londrina.
O texto, divulgado nos jornais da cidade no último domingo chamado “Manifesto em defesa de Londrina – construir, não demolir”, acusa o Ministério Público (MP) de ter tomado “decisões midiáticas”, de “abusar dos seus poderes” e de agir com “autoritarismo e fundamentalismo jurídico” no City.
Quando é para expor pessoas ligadas à política ou à administração municipal em ações que muitas vezes caem por terra nos primeiros passos as investigações, aí o MP pode dar show para a imprensa?
Do Noticia Paraná

O cenário das eleições

A campanha eleitoral deste ano está só começando. No Paraná, a disputa pelo governo do Estado é o que mais chama a atenção. As pesquisas que existem são velhas. E apontam o governador Beto Richa na liderança, mas com preocupantes e sucessivas quedas.
Isso mostra que o governador não conquistou a confiança do eleitor, e vai ter muito trabalho para fazer isso de agora em diante, principalmente por causa da campanha de desconstrução da imagem dele feita pelos adversários.
Sem obras de impacto e sem nenhum projeto inovador, como Richa se venderá ao distinto eleitor pedindo para permanecer no cargo? Uma missão, convenhamos, muito difícil.
Nesse caso, a tarefa da oposição – leia-se os senadores Roberto Requião e Gleisi Hoffmann – é muito mais fácil: eles só têm que mostrar que o atual governador “não fez nada” e prometer que eles têm capacidade, competência e experiência para fazer.
Ao governador Beto Richa  resta a ingrata posição de frágil vidraça, que precisa resistir às estilingadas dos adversários e, ao mesmo tempo, refletir sem deformações a imagem deste governo. Conseguirá?
Está chegando a hora. Foto: Agência Brasil.
Está chegando a hora. Foto: Agência Brasil.
Requião tem uma vantagem inconteste: ele está há 24 anos na vitrine, sendo uma hora governador e, outra, senador. Com isso, é conhecidíssimo. E basta aparecer nos meios de comunicação, detonando os adversários para que ele conquiste os corações e mentes do eleitor outra vez.
Já a candidata do PT tem como trunfo sua sólida união com a presidenta Dilma. Se a presidenta embalar, como vem acontecendo nos últimos dias por causa da queda do tucano Aécio Neves, abatido pela denúncia de construtor de aeroportos com dinheiro público nas fazendas de familiares, leva junto Gleisi, e aí a situação de Beto ficará ainda mais perigoso: repetindo seu pupilo Luciano Ducci nas eleições municipais, poderá nem chegar ao segundo turno. 
Valdir Cruz

R$4 milhões para Felipão

05 felipao
Com a demissão da comissão técnica da seleção brasileira após o vexame na Copa do Mundo, a CBF teve que desembolsar R$ 9 milhões entre multas, rescisões e FGTS. O ex-técnico da seleção Luiz Felipe Scolari recebeu R$4 milhões na rescisão do seu contrato.

Antepenúltima: Richa sofre mais uma condenação na Justiça

Uma verdadeira goleada é o que está sofrendo a assessoria jurídica do governador-candidato. Desta vez é o Governo que tem 24 horas para retirar todas as placas de obras espalhadas pelo Estado, que integram a propaganda institucional do governo do Paraná.  Nos últimos 15 dias, Beto Richa foi enquadrado outras cinco vezes por uso da máquina pública em benefício pessoal.
Uma verdadeira goleada é o que está sofrendo a assessoria jurídica do governador-candidato. Desta vez é o Governo que tem 24 horas para retirar todas as placas de obras espalhadas pelo Estado, que integram a propaganda institucional do governo do Paraná. Nos últimos 15 dias, Beto Richa (PSDB) foi enquadrado outras cinco vezes por uso da máquina pública em benefício pessoal.
A Justiça Eleitoral determinou a retirada, no prazo máximo de 24 horas, de todas as placas de obras espalhadas pelo estado, que integram a propaganda institucional do governo do Paraná. O Juiz Auxiliar Leonardo Castanho Mendes fixou multa de R$ 10 mil por placa em caso de desrespeito.
Na decisão, o magistrado chama a atenção para o fato de a propaganda “não expressar conteúdo informativo ou educativo”, que “não apresenta nenhuma relevância à população” e que “evidentemente, referida propaganda irregular afeta a igualdade de oportunidades entre candidatos no pleito eleitoral”. A decisão da Justiça responde à ação impetrada pela coligação “Paraná Olhando Pra Frente” (PT-PDT-PCdoB-PRB-PTN), que tem Gleisi Hoffmann como candidata ao governo do estado.
“Este é mais um episódio do uso da máquina pública em favor da campanha à reeleição de Beto Richa”, destaca o coordenador jurídico da coligação Paraná Olhando Pra Frente, Luiz Fernando Pereira.
O advogado de Gleisi informa que, além das fotos anexadas ao processo para comprovar a propaganda irregular, o próprio manual de identidade visual do governo do estado serviu de prova para a evidência do crime eleitoral, quando delimita os espaços dedicados às informações técnicas, como valor da obra, e os campos de marketing institucional.
Reincidente
Nos últimos 15 dias, Beto Richa foi enquadrado outras cinco vezes por uso da máquina pública em benefício pessoal.
Somente nesta semana, o governador já foi enquadrado pela utilização do Facebook oficial do Governo do Estado para fazer promoção pessoal e por publicidade ilegal nos sites da Copel e da Sanepar.
Em 21 de julho, Beto e a candidata à vice foram condenados ao pagamento de multa, no valor de 15 mil UFIRs por terem utilizado o Twitter oficial do governo do Paraná para autopromoção.
A primeira multa foi aplicada em 17 de julho quando a Justiça determinou que, no prazo máximo de 24 horas, fossem retiradas das páginas na internet da Copel e da Sanepar as matérias que exibissem fotos de Beto Richa.
Do Blog do Esmael

Richa e Requião têm primeiro confronto direto na campanha pelo governo

Beto Richa, ontem, na AECIC: discurso a empresários causou a ira de adversário (foto: Mauro Frasson/Fiep/divulgação/)
O governador Beto Richa (PSDB), que concorre à reeleição, e o senador e candidato do PMDB ao governo, Roberto Requião (PMDB), tiveram ontem o primeiro confronto direto desde o início da campanha eleitoral. Em evento da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (AECIC), Richa culpou o antecessor pelas dificuldades financeiras vividas pelo Estado, atribuindo-as a dívidas deixadas pelo peemedebista. O senador não gostou e deixou o encontro – que teve ainda a presença da senadora e candidata do PT ao governo, Gleisi Hoffmann - reclamando de não ter tido oportunidade de se defender. 
Richa alega ter herdado R$ 4,5 bilhões em dívidas ao iniciar sua gestão. Ele lista entre elas um débito de R$ 1 bilhão pelo não recolhimento das contribuições do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) nos oito anos do governo Requião. E também do congelamento por dois anos do pagamento de promoções e progressões de professores da rede pública estadual, em R$ 70 milhões. Além disso, teria recebido outros R$ 100 milhões em débitos relativos a contas de água, luz e telefone do governo atrasadas.
Requião reagiu depois pelo twitter e também divulgando um vídeo pelo You Tube, alegando não ter tido chance de se defender, já que apenas Richa pode discursar no evento. “No almoço da AECIC Beto Richa foi agressivo, truculento, mal educado e com um discurso completamente idiota”, reagiu o peemedebista.
No vídeo do You tube, ele ampliou as reclamações contra o tucano. “(Richa) atribuiu a crise do estado do Paraná à minha gestão, quando até as pedras sabem que peguei o estado do Paraná quebrado do Jaime Lerner e Cássio Taniguchi e ele é a continuidade disso”, afirmou. “Ele foi deselegante, sabia que eu não ia falar”, disse o candidato.
Richa e Requião vêm travando uma disputa particular já desde antes do início da campanha. O governador tentou atrair o PMDB para uma aliança, com o apoio dos deputados estaduais do partido, que preferiam uma coligação com o tucano, em detrimento da candidatura própria ao governo. No dia 20 de junho, a convenção estadual do partido acabou aprovando a candidatura por 319 votos a 250, evidenciando o “racha” na legenda.
Boa parte das lideranças peemedebistas derrotadas na convenção – como o ex-governador Orlando Pessuti e o deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli - já deixou clara a intenção de não fazer campanha para o candidato do partido. Após a convenção, a Executiva Estadual do PMDB chegou a aprovar uma resolução que permite aos candidatos da sigla participarem de eventos políticos ao lado de Richa e concorrentes de outros partidos, desde que não peçam voto para eles. A assessoria jurídica da campanha de Requião tentou derrubar a resolução na Justiça, alegando que ela infringia as regras da fidelidade partidária. A juíza Vera Lúcia Feil Ponciano, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PR), rejeitou o pedido, apontando que a Justiça Eleitoral não tem competência para interferir em questões internas dos partidos.
Fonte: Bem Paraná

Requião surta na CBN. Veja, ouça

O senador Roberto Requião (PMDB) abandonou a entrevista na CBN de Cascavel ao ser questionado sobre as obras na BR-277 e favorecimento ao pedágio. Ouça o vídeo para incorporar:

É de perder as contas: publicidade em sites rende nova multa a Beto

São tantas as multas contra o candidato-governador Beto Richa (PSDB) que está difícil de acompanhar sem se confundir. Só nesse caso propaganda institucional nos sites das empresas públicas já é a segunda; fora os outros casos (Twitter, Facebook, etc.). A campanha ainda nem esquentou e o uso indevido da máquina pública já é uma das marcas da campanha pela reeleição de Richa.
São tantas as multas contra o candidato-governador Beto Richa (PSDB) que está difícil de acompanhar sem se confundir. Só nesse caso propaganda institucional nos sites das empresas públicas já é a segunda; fora os outros casos (Twitter, Facebook, etc.). A campanha ainda nem esquentou e o uso da máquina já é uma das marcas da candidatura pela reeleição de Richa.
A Justiça Eleitoral do Paraná multou duas vezes o candidato à reeleição ao governo do Estado, Beto Richa (PSDB), por manter propaganda institucional nos sites das empresas públicas Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), num total de R$ 10,6 mil. As duas decisões provisórias foram proferidas pelo juiz auxiliar Leonardo Castanho Mendes anteontem e ontem e ainda cabem recursos.
As ações foram propostas pela coligação “Paraná Olhando para Frente”, encabeçada pela petista Gleisi Hoffmann. Além dele, também foram multados a candidata a vice, Cida Borghetti (Pros), em R$ 10,6 mil, e os presidentes das companhias Lindolfo Zimmer (Copel) e Fernando Ghignone (Sanepar) em R$ 5,3 mil cada um.
Nos dois casos, a reclamação é a manutenção de propaganda institucional fora do prazo permitido pela legislação eleitoral. Na ação, os autores comprovam que havia conteúdo do gênero mesmo após permitida a campanha, que começou no dia 6 de julho.
A assessoria do candidato tucano afirmou que vai recorrer das ações porque as matérias foram publicadas antes do início da campanha, não estavam na página principal e não há teor de autopromoção do candidato.
Na semana passada, por maioria de votos, a Corte do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná já havia multado o governador por publicidade institucional irregular na página do governo do Estado na rede social Facebook. Beto e Cida foram multados em R$ 5.320,00, cada um.

Coligação de Gleisi estuda “brincar de aviãozinho” durante visita de Aécio

Militantes do PT, PDT e PCdoB, da coligação da senadora Gleisi Hoffmann, candidata ao Palácio Iguaçu, neste sábado (2), às 10h, estudam fazer a "brincadeira do aviãozinho" no calçadão da Rua VX de Novembro, que liga a Santos Andrade à Boca Maldita, durante a visita do presidenciável Aécio Mineiro em Curitiba; tucano é acusado de ter construído um aeroporto com dinheiro público em uma fazenda do tio, no município de Cláudio, durante seu mandato de governador de Minas Gerais.
Militantes do PT, PDT e PCdoB, da coligação da senadora Gleisi Hoffmann, candidata ao Palácio Iguaçu, neste sábado (2), às 10h, estudam fazer a “brincadeira do aviãozinho” no calçadão da Rua VX de Novembro, que liga a Santos Andrade à Boca Maldita, durante a visita do presidenciável Aécio Mineiro em Curitiba; tucano é acusado de ter construído um aeroporto com dinheiro público em uma fazenda do tio, no município de Cláudio, durante seu mandato de governador de Minas Gerais.
O atento Blog do Johnny, do Caderno Ponta Grossa, anota que o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente da República, confirmou para este sábado (2) a primeira visita de campanha ao Paraná.
Ao lado do governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, às 9h30, o presidenciável caminhará da Praça Santos Andrade (UFPR) até a tradicional Boca Maldita.
O diabo é que militantes do PT, PDT e PCdoB, da coligação da senadora Gleisi Hoffmann, também candidata ao Palácio Iguaçu, estudam fazer a “brincadeira do aviãozinho” no calçadão da Rua VX de Novembro, que liga a Santos Andrade à Boca Maldita.
Aécio é acusado de ter construído um aeroporto com dinheiro público em uma fazenda do tio, no município de Cláudio, durante seu mandato de governador de Minas Gerais. O tucano usava a pista de pouso para fins particulares.

Fim da era Joaquim Barbosa no STF: não há mal que dure para sempre

Agora é oficial: a aposentadoria de Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal está publicada no Diário Oficial da União, no decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro José Eduardo Cardozo; sua gestão foi marcada por abusos, agressões a colegas, jornalistas, advogados, entidades da magistratura e, sobretudo, a direitos de defesa assegurados pela Constituição Federal; depois de cumprir um papel lamentável à frente da suprema corte, ele poderá desfrutar a aposentadoria em Miami, num imóvel registrado em nome de uma offshore; nesta sexta-feira, Ricardo Lewandowski será eleito presidente do STF, que poderá, enfim, restaurar a sua dignidade.
Agora é oficial: a aposentadoria de Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal está publicada no Diário Oficial da União, no decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro José Eduardo Cardozo; sua gestão foi marcada por abusos, agressões a colegas, jornalistas, advogados, entidades da magistratura e, sobretudo, a direitos de defesa assegurados pela Constituição Federal; depois de cumprir um papel lamentável à frente da suprema corte, ele poderá desfrutar a aposentadoria em Miami, num imóvel registrado em nome de uma offshore; nesta sexta-feira, Ricardo Lewandowski será eleito presidente do STF, que poderá, enfim, restaurar a sua dignidade.
Acabou. Joaquim Barbosa não é mais presidente do Supremo Tribunal Federal. Sua aposentadoria precoce foi publicada nesta quinta-feira, 31 de julho de 2014, no Diário Oficial da União.
É uma data histórica porque chega ao fim dos períodos mais vergonhosos da história do Poder Judiciário no Brasil. À frente do STF, Barbosa agrediu colegas, jornalistas, entidades de magistrados, expulsou um advogado do plenário com a ajuda de seguranças e violentou, sobretudo, direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição Federal.
Como relator da Ação Penal 470, transformou-se em figura midiática, “o menino pobre que mudou o Brasil” (em Veja), ou o “brasileiro que faz diferença” (no Globo), para cumprir o papel que a ele foi designado, alinhado com a agenda política dos meios de comunicação que garantiram seu breve estrelato.
No poder, a despeito da fama de justiceiro, usufruiu de todas as benesses do cargo, algumas permitidas, outras, nem tanto. Reformou o banheiro de sua residência por R$ 90 mil, viajou a Paris e visitou uma loja da Prada usando diárias que depois se viu forçado a devolver e registrou um imóvel em Miami em nome de uma empresa offshore que tinha como endereço seu apartamento funcional em Brasília.
Aposentado, Barbosa poderá se dedicar à vida de subcelebridade, seja nos bares da vida, no Rio de Janeiro, ou em Miami. A carreira política, que ele chegou a cogitar, a bem do Brasil, foi abortada. Caso tivesse se lançado candidato, jogaria por terra a “credibilidade” do julgamento da Ação Penal 470, a única causa a que se dedicou verdadeiramente na suprema corte.
Com sua saída, comprova-se, mais uma vez, a força de um ditado popular. Não há mal que dure para sempre.
E com a chegada de Ricardo Lewandowski ao comando do Poder Judiciário o Supremo Tribunal Federal poderá, enfim, restaurar a sua própria dignidade.

“Fundos abutre” ameaçam soberania econômica da Argentina

Ministro da Economia, Axel Kicillof, anunciou ontem que os "fundos abutre" rejeitaram proposta da Argentina para pagamento de dívida com 300% de lucro; com final do prazo à meia-noite desta quinta-feira (31), país sul-americano deve entrar em calote técnico aos olhos dos Estados Unidos; governo de Cristina Kirchner vê intransigência de especuladores como um atentado contra a soberania do país.
Ministro da Economia, Axel Kicillof, anunciou ontem que os “fundos abutre” rejeitaram proposta da Argentina para pagamento de dívida com 300% de lucro; com final do prazo à meia-noite desta quinta-feira (31), país sul-americano deve entrar em calote técnico aos olhos dos Estados Unidos; governo de Cristina Kirchner vê intransigência de especuladores como um atentado contra a soberania do país.
No prazo final para evitar um calote técnico, a Argentina não entrou em acordo nesta quarta-feira (30/07) com os denominados “fundos abutre”, detentores de bônus da dívida do país sul-americano que rejeitaram as reestruturações de 2005 e 2010.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa no consulado argentino de Nova York pelo ministro de Economia, Axel Kicillof. Segundo ele, foram oferecidas condições similares às definidas com os fundos que entraram nas últimas reestruturações. “Oferecemos 300% de lucro. Não aceitaram.”
“A Argentina é um país soberano. O que os fundos abutres pedem é impossível. Queremos um diálogo que não viole nossas próprias leis e contratos”, disse o ministro. Kicillof também afirmou que a obrigação dos funcionários é defender o direito dos argentinos, por isso “não podem assinar qualquer coisa” que possa gerar um incremento extraordinário da dívida argentina.
Desde 2012, a Argentina tentava uma revisão da sentença do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, que determinou que o país deveria pagar integralmente a dívida com os fundos Aurelius Management e NML Capital, uma unidade da Elliott Management, do bilionário Paul Singer.
O governo argentino tinha esperança que Griesa reestabelecesse uma cautelar à sua própria sentença, para que o país pudesse negociar com os fundos litigantes sem a pressão do calote iminente.
Os “fundos abutre” ganharam esse nome porque, em 2008, compraram bônus da dívida argentina –em moratória desde 2001 – no mercado secundário, a um valor nominal muito inferior ao que ganharam o direito de receber na justiça norte-americana. Segundo dados do governo argentino, os bônus da dívida foram comprados por US$ 48,7 milhões, enquanto a sentença de Griesa obriga a Argentina a pagar US$1,5 bilhão aos fundos litigantes.
“Nestas manhã e tarde, representantes da República da Argentina, liderados pelo ministro da Economia, Axel Kicillof, e representantes dos holdouts (fundos que não aderiram às reestruturações da dívida) mantiveram novos encontros diretos em meu escritório e em minha presença. Infelizmente, nenhum acordo foi alcançado e a República da Argentina está iminentemente em default. Hoje, 30 de julho, era o última dia para que a República da Argentina pagasse várias centenas de milhões de dólares de juros aos detentores de bônus da troca (…) Para fazer esses pagamentos, porém, a República da Argentina também foi ordenada a simultaneamente pagar os detentores de títulos que recusaram as trocas de 2005 e 2010, isto é, os holdouts. A República da Argentina não atendeu essas condições e, como resultado, entrará em default”, afirmou o mediador Daniel Pollack, em comunicado.
Griefault
Em seus discursos das últimas semanas, a presidente Cristina Kirchner afirmou que o mercado financeiro seria obrigado a inventar outro nome para a situação da Argentina, já que o país é solvente e tem disposição de pagar a seus credores, mas foi impedido por uma sentença judicial.
Em Buenos Aires, o possível desfecho negativo para a Argentina foi apelidado de Griefault por militantes kirchneristas, que instalaram o termo nas redes sociais e em alguns meios de comunicação.
American Task Force
No começo de julho, um grupo de representantes dos “fundos abutres” passou publicar comunicados nos principais jornais do país e lançou uma contagem regressiva para o calote argentino, que o grupo alega ser responsabilidade exclusiva de Buenos Aires.
O ATFA (Força de Tarefas Americana para a Argentina, na sigla em inglês) incrementou a presença nos meios de comunicação e reproduziu matérias críticas ao governo argentino em uma página lançada especialmente para o lobby a favor dos fundos de investimento, a Fact Check Argentina. Na página, os lobbistas disponibilizaram uma série de contrastes entre o que chamaram de mitos e fatos sobre a disputa judicial entre o governo sul-americano e os bonistas.
Blog do Esmael

Cibertucanos inauguram comitê eleitoral para internet no Paraná

Beto Richa inaugurou nesta quarta-feira (30) uma "Tenda Digital" (comitê eleitoral) para a sua campanha nas redes sociais; de agora em diante, os cibertucanos terão abrigo próprio no Paraná; em novembro de 2013, reportagem da Folha de S. Paulo denunciou existência de bunker digital dentro do Palácio Iguaçu para atacar adversários políticos do PSDB; novo comitê digital coincide com multas contra governador por propaganda irregular no Facebook e na página da Copel.
Beto Richa inaugurou nesta quarta-feira (30) uma “Tenda Digital” (comitê eleitoral) para a sua campanha nas redes sociais; de agora em diante, os cibertucanos terão abrigo próprio no Paraná; em novembro de 2013, reportagem da Folha de S. Paulo denunciou existência de bunker digital dentro do Palácio Iguaçu para atacar adversários políticos do PSDB; novo comitê digital coincide com multas contra governador por propaganda irregular no Facebook e na página da Copel.
O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, inaugurou nesta quarta-feira (30) uma “Tenda Digital” (comitê eleitoral) para a sua campanha nas redes sociais.
O comitê digital abrigará os cibertucanos que terão a tarefa de distribuir “propostas” de Richa na rede mundial de computadores (internet).
A “Tenda Digital” é coordenada pelo filho do governador, Marcello Richa, que é presidente da Juventude do PSDB no Paraná.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) multou ontem (29) o governador e a vice, Cida Borghetti (PROS), pelo uso do perfil no Facebook para fazer promoção pessoal. Semana passada, o tucano já havia sido penalizado pela utilização da página da Copel para propaganda ilegal.
Do Blog do Esmael
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...